Desenganos do “(neo)desenvolvimentismo” em Suape: metamorfoses sociais no município de Cabo de Santo Agostinho.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: BRITO, Eduardo Martins de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/16542
Resumo: A presente tese insere se no esforço de refletir sobre o programa sócio político e econômico “(neo)desenvolvimentista” do Partido dos Trabalhadores (PT), isto é, a aplicação de uma série de medidas econômicas e jurídicas, acompanhadas de um conjunto de políticas públicas, com vistas a impulsionar o crescimento econômico, através da estratégia de maior integração da economia brasileira aos círculos de acumulação do capital em âmbito mundial, não sem importantes consequências culturais, territoriais ambientais e trabalhistas. Em nossa investigação, a temática do desenvolvimento e suas implicações tem sido cara, visto que nosso objetivo tem sido compreender em que estado se encontra, atualmente, a organização das forças produtivas, em uma região em específico e ao mesmo tempo demostrar que o país passa por uma significativa alteração em sua política econômica, particularmente na área de grandes empreendimentos estruturantes, como é o caso do Complexo Industrial e Portuário de Suape (CIPS), na região metropolitana de Recife, no estado de Pernambuco. A presente tese trabalha com a seguinte hipótese, de que durante os governos de coalizão liderados pelo PT, (in)formados pela conciliação de classes, houve alterações em alguns aspectos importantes da política econômica, permitindo a setores da burguesia vinculados ao capital nacional associado maior ascendência sobre o Estado, direcionando parte do orçamento público para suas empresas e projetos. Todavia, diante de um ciclo econômico que se encerra é sobre a realidade de “terra arrasada” que as classes sociais subalternas buscam ressignificação.