Desempenho e comportamento reprodutivo de ovinos deslanados.
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Engenharia Elétrica e Informática - CEEI PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/19179 |
Resumo: | Na região Nordeste a criação de ovinos tem papel importantíssimo e fundamental no desenvolvimento da região, fortalecendo ainda mais a ovinocultura, que é atividade tradicional e marcante não só apenas nessa região, como também em todo território nacional. A eficiência reprodutiva é um dos principais pilares para o sucesso da ovinocultura, sendo responsável pelo crescimento populacional do plantel, pela propagação de genes de interesse zootécnico e respostas cada vez mais hábeis por parte dos animais. Obter todas as informações sobre a performance reprodutiva, assim como conhecer as ações inerentes ao comportamento sexual dos ovinos, são fatores importantíssimos para obtenção de bons índices zootécnicos e o próprio aumento da eficiência reprodutiva de um determinado plantel. Na reprodução, o comportamento reprodutivo das fêmeas e dos machos possuem importante papel, afetando tanto o sucesso do acasalamento, quanto a sobrevivência da prole. Portanto, o conhecimento dos padrões de comportamento das raças é necessário para a definição de um modelo de manejo mais adequado à sua exploração. Nesse sentido, objetivou-se avaliar o desempenho e comportamento reprodutivo de ovinos deslanados. O trabalho foi conduzido na Estação Experimental Benjamin Maranhão (6°S, 35°W, 188 m altitude). Foram utilizadas 35 fêmeas Dorper, 35 fêmeas Santa Inês e 6 reprodutores adultos, sendo 3 para cada genótipo, todos com experiência sexual previa. O desempenho reprodutivo foi avaliado por meio de índices zootécnicos. Os registros comportamentais foram realizados no período das 07:00 às 10:00 h e das 14:00 às 17:00 h, utilizando-se a amostragem do tipo animal focal. As médias da soma de escore das variáveis em cada tratamento foram comparadas pelo teste qui-quadrado de Friedman. Os índices reprodutivos foram expressos em forma de percentagem, por meio de análise descritiva. Observou-se uma taxa de prenhez de 97,1 e 85,7% para as ovelhas Dorper e Santa Inês, e o oposto para a taxa de fertilidade no parto de 85,2 e 96,7% para as ovelhas Santa Inês e Dorper, respectivamente. Os comportamentos sexuais mais evidenciados pelos animais do genótipo Santa Inês foram: cheirar região urogenital da fêmea, reflexo de Flehmen, urinar, cheirar urina, vocalização, exposição da língua, cortejo com patas, cabecear, perseguição e monta para a conduta sexual dos reprodutores, e reflexo de Flehmen, balançar a cauda, levantar a cauda e aceitar monta com cobrição para o comportamento reprodutivo das fêmeas, essas condutas comportamentais diferiram estatisticamente (P<0,05) em função do grupo genético. Fêmeas e os reprodutores da raça Santa Inês demonstraram maior atividade sexual em relação ao grupo Dorper. Em conclusão, os animais da raça Santa Inês demonstraram maior atividade sexual em relação aos animais do rebanho Dorper, sendo evidenciado pela expressividade das condutas comportamentais desse genótipo durante o regime de monta natural. Apesar do genótipo Santa Inês apresenta-se mais ativos sexualmente do que o rebanho Dorper, eles tiveram desempenho reprodutivo semelhante. Além de altos índices zootécnicos em ambos os genótipos. |