Tolerância de porta-enxerto de goiabeira à salinidade da água de irrigação sob adubação nitrogenada.
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA PÓS-GRADUAÇÃO EM HORTICULTURA TROPICAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/727 |
Resumo: | O cultivo da goiabeira nas áreas irrigadas do semiárido do nordeste brasileiro tem grande importância socioeconômica. Sobretudo, devido à limitação de água de qualidade para irrigação nesta região, é necessário o estudo de técnicas que viabilizem o uso de água salina no cultivo da espécie. Nesse sentido, objetivou-se com esse trabalho avaliar a tolerância de porta-enxerto de goiabeira ao aumento da salinidade na água de irrigação, sob adubação com distintas doses de nitrogênio. O experimento foi desenvolvido em casa de vegetação do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande (CCTA/UFCG), localizado no município de Pombal – PB. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, num esquema fatorial 5 x 4, com os tratamentos referentes à de cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação (CEa) de 0,3; 1,1; 1,9; 2,7 e 3,5 dS m-1 em interação com quatro doses nitrogênio (N): 70, 100, 130 e 160% de N da dose recomendada para mudas de goiabeira. Utilizaram-se quatro repetições, com duas plantas úteis por unidade experimental, onde se avaliou o genótipo de goiabeira Paluma. Iniciou-se a aplicação dos tratamentos a partir de 25 dias após a emergência de plântulas (DAE). Foram avaliadas as variáveis morfológicas de altura de planta, diâmetro do caule, número de folhas e área foliar aos 130 e 190 DAE, e as fisiológicas referentes à taxa de crescimento absoluto e relativo da altura de planta e do diâmetro do caule nos períodos de 25-130 e 130-190 DAE. As variáveis de fitomassa fresca e seca de caule, folhas e parte aérea, fitomassa seca de raiz, seca total e o índice de qualidade de Dickson foram avaliados aos 190 DAE. O aumento da CEa, a partir de 0,3 dS m-1 afeta negativamente as variáveis morfológicas aos 130 DAE e as fisiológicas no intervalo de 25 à 130 DAE. Aos 190 DAE as variáveis morfológicas e as fitomassas dos porta-enxerto de goiabeira são tolerantes aos níveis de CEa de 2,1 a 2,8 dS m-1. Referente às variáveis fisiológicas no período de 130-190 DAE, a taxa de crescimento relativo da altura de planta é tolerante ao nível de CEa de 3,5 ds m-1. A dose de 70% de N estimula o crescimento das variáveis morfofisiológicas e a produção de fitomassa dos porta-enxerto de goiabeira nos períodos avaliados, com exceção da altura de plantas aos 130 DAE e suas taxas de crescimento absoluto e relativo de 25-130 DAE, em que os maiores valores são obtidos nas doses de 88 a 100% de N. O uso da adubação nitrogenada nas doses de 100 a 130 e de 70 a 130% de N reduz o efeito da salinidade da água de irrigação sob a fitomassa seca da raiz e o índice de qualidade de Dickson, respectivamente, dos porta-enxerto de goiabeira aos 190 DAE. |