Reflexões acerca do desenvolvimento: as antigas e novas experiências com a cordoalha na comunidade Cuiuiú – Barra de Santa Rosa/PB.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: LINS, Emmanuela de Almeida.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/267
Resumo: A produção e venda do artesanato, na contemporaneidade, tem chamado a atenção de algumas instituições como um mecanismo de inserção de grupos sociais e comunidades rurais em um mercado de bens de consumo, e isto contribuiria para a obtenção de outras formas de renda, promovendo, assim, o desenvolvimento de certos lugares (uma comunidade, um território, uma área rural, etc). No município de Barra de Santa Rosa/Paraíba, a situação acima mencionada torna-se uma realidade concreta, a partir da experiência de criação do Centro Artesanal de Cuiuiú, em 1999, com o Projeto de Implantação de Unidade de Beneficiamento da Fibra de Sisal (Agave sisalana, Perr.) Para Confecção de Artesanato na Comunidade Cuiuiú – Barra de Santa Rosa. Estiveram diretamente envolvidos neste projeto, enquanto agentes e mediadores de uma proposta de desenvolvimento as seguintes instituições: Parque Tecnológico da Paraíba – PaqTc PB; a Universidade Federal de Campina Grande – UFCG, o Programa de Estudos e Ações para o Semi-Árido – PEASA; o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas da Paraíba – SEBRAE/PB; e o Governo do Estado da Paraíba, através do Programa Paraíba em suas Mãos. Para alcançar os objetivos estas instituições tiveram que redimensionar a produção da cordoalha na comunidade de Cuiuiú, dando um novo sentido para a atividade, que era realizada por todas as famílias do local, cujo aprendizado era transmitido, através da oralidade e da experiência coletiva no curso das gerações, dentro dos grupos de famílias. Contudo, esta atividade não gerava renda suficiente para manter o equilíbrio econômico-social das famílias. Tendo como referência empírica o projeto de desenvolvimento, implantado na Comunidade Cuiuiú tentarei analisar a experiência da criação do Centro Artesanal de Cuiuiú, atentando especialmente para as lógicas e as práticas que informadas tanto pelos atores locais, quanto pelas agências que fomentaram o projeto, acerca do desenvolvimento.