Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Nicoletti, Viviane Mattos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-13092018-145911/
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Resumo: |
O Programa do Artesanato Brasileiro está atualmente subordinado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e à Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa, assim, a diretriz estatal aponta para a criação da figura do artesão-empresário que é amparado por algumas agências de fomento, que viabilizam a inserção do artesanato no mercado. Para tanto, utilizam-se dos serviços do designer para adequar o objeto artesanal ao gosto do cliente. Quando esses designers são bem relacionados com a mídia especializada, esses objetos possuem destino certo no mercado de luxo, já que, além de portarem a assinatura de projeto do designer famoso, apresentam características correspondentes ao discurso legitimador desse mercado que é a raridade: são produtos disponibilizados em poucas quantidades, a mão de obra é especializada já que o saber fazer é aprimorado por gerações e, advém de lugares longínquos, perfeitos para a construção de um imaginário territorial a ser embutido na precificação desses produtos. Esta pesquisa mapeia a complexa rede de trocas entre esses atores sociais: as comunidades artesãs, as instituições de fomento que possuem o design como colaborador e o mercado de luxo. Para tanto, observou-se as relações de troca de três comunidades artesãs e seu mercado consumidor de luxo. Esse novo mercado foi alcançado após os produtos artesanais confeccionados pelas comunidades artesãs terem sido intervindos, projetados e/ou ressignificados por designers conceituados pela mídia especializada e circularem em importantes feiras de design, exposições e em mídias impressas e digitais, nacionais e estrangeiras, juntamente com um imaginário construído dos povoados. |