Balanço de energia em cana-de-açúcar na região dos tabuleiros costeiros do Estado da Paraíba.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Fabrício da Silva.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9830
Resumo: A cana-de-açúcar e uma cultura de grande importância no cenário nacional, ocupando grandes extensões de terras, atuando como agente relevante tanto em relação a aspectos sociais, quanto ambientais. A micrometeorologia permite estudar as interações das culturas com o ambiente, quantificando os fluxos energéticos e permitindo avaliar as transformações da energia radiante em calor latente e sensível, tendo estas informações aplicabilidade direta na agricultura. Os objetivos deste trabalho foram caracterizar os componentes do balanço de energia, em bases horarias e totais diários, como também a partição de energia disponível, para evapotranspiração, aquecimento do meio ambiente e aquecimento do solo, em cultivo de cana-de-açúcar nos tabuleiros costeiros do Estado da Paraíba. Para tal, instalou-se uma estação micrometeorológica, em cultivo comercial da variedade RB 92579 de cana-soca (terceira folha), no campo experimental da Fazenda Capim II pertencente a Destilaria Miriri S/A, município de Capim - PB, no período de junho a setembro de 2011. Foram coletados dados do saldo de radiação, radiação solar incidente e refletida, temperatura dos bulbos seco e úmido acima do dossel e fluxo de calor no solo. Os fluxos de calar latente e sensível foram obtidos pelo método do balanço de energia baseado na razão de Bowen. A variação de disponibilidade de irradiação solar influenciou diretamente o balanço de energia. As maiores amplitudes horarias foram observadas durante a estação menos chuvosa (agosto a setembro) com valores de 347,54 W m"2. Em termos de partição de energia, a energia disponível foi, em media para o período de observações (junho a setembro), 78,13% consumida como calor latente, 15,10% como calor sensível e 6,91% como calor no solo.