Trabalhadores de sonho e de pó: garimpando histórias, extraindo subjetividades e lavrando sensibilidades nas banquetas de caulim em Junco do Seridó-Paraíba.
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1937 |
Resumo: | Esta é uma escrita que fala da vida, da arte de viver. É uma leitura sensível construída pelos sentidos: nos odores bons e ruins; nos ouvidos atentos ao rachar das barreiras; no paladar, a saborear as conversas na hora das refeições; e, na visão e no tato, observando as transformações atmosféricas e físicas do ambiente. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é dar uma nova visibilidade e dizibilidade a extração de caulim em banquetas na cidade de Junco do Seridó. Balizados nos conceitos de sensibilidades e subjetividades, procuramos no decorrer deste texto responder aos seguintes questionamentos: Quem são essas pessoas? Que sonhos elas tinham ou tem quando resolveram entrar no garimpo de caulim?O que os motivavam a enfrentar uma rotina e um cotidiano tão duro quanto este? Tendo como objeto de estudo as memórias e as histórias dos garimpeiros do caulim, buscamos fabricar uma historicidade de Junco do Seridó, da década de 1960 até 2011, e da extração caulínica em banquetas de 1971 a 2011. Ao mesmo tempo, buscamos preencher algumas lacunas provenientes dos silêncios das fontes que, de uma forma ou de outra, “marginalizavam” o banqueteiro como um agente destruidor do meio-ambiente e o mineral como mais um produto a ser comercializado. Costurando com as linhas da vida desses trabalhadores, procuramos, também, evidenciar a geografia do cotidiano desses sujeitos, que, com seus corpos em movimento marcaram e demarcaram espaços e percursos e com suas emoções garimparam histórias, extraíram subjetividades e lavraram sensibilidades nas banquetas de caulim. |