Composição química nutricional do Mogno Africano em Várzea Alegre (CE): micronutrientes.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: BAKKE, Erik Alves.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/22039
Resumo: O conhecimento das exigências nutricionais do mogno africano (Khaya spp.) é importante para o seu cultivo eficiente em termos de crescimento e distribuição de biomassa, principalmente nas condições do semiárido brasileiro. Como os plantios de mogno africano no Brasil são recentes, há necessidade de pesquisas sobre a nutrição desta espécie. O presente estudo objetivou avaliar o estado nutricional de plantas de mogno crescendo em condições de campo no semiárido do Estado do Ceará em diferentes idades, com ênfase nos micronutrientes essenciais. A coleta de dados ocorreu na Fazenda Jaburu, em Várzea Alegre (CE), em 4 plantios contíguos, sendo um com a espécie Khaya ivorensis, com 5,4 anos, um com Khaya senegalensis, com 5,4 anos, um com K. ivorensis, com 1,4 anos, e um com K. senegalensis, com 2,4 anos. A análise dos dados considerou duas espécies (Khaya ivorensis e Khaya senegalensis) em duas fases (plantas jovens de 1,4 a 2,4 anos de idade, e plantas mais velhas, com 5,4 anos de idade), resultando em 4 combinações de espécie e idade. Coletaram-se folhas recémmaduras de 40 plantas de mogno nos quatro pontos cardeais em cada plantio. O material foliar foi encaminhado para análise no Laboratório de Análise Agronômica e Ambiental – FULLIN, em Linhares – ES. Observou-se que o teor de Boro foi maior em Khaya senegalensis, tendendo a ser maior nas plantas mais jovens; os teores de Ferro foram maiores em Khaya ivorensis, principalmente nas plantas mais velhas. Pode-se concluir que as plantas das duas espécies estudadas de mogno africano são pouco exigentes em Zinco; estão bem supridas de Ferro, apresentando teores adequados para o seu pleno desenvolvimento. Os teores de Boro em Khaya senegalensis podem ser considerados altos quando se tem como referência outras essências florestais e, independentemente da idade das plantas e da espécie estudada, os teores foliares de micronutrientes obedeceram à seguinte ordem: B > Fe > Mn > Cu > Zn.