Estudo epidemiológico das infecções por Toxoplasma gondii em ovinos abatidos na Paraíba.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: SILVA, Samara dos Santos.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/16935
Resumo: Toxoplasma gondii é um protozoário do filo Apicomplexa, capaz de infectar uma grande variedade de espécies, inclusive o homem. Tem como hospedeiro definitivo os felídeos e o consumo de carne mal passada é considerada uma importante fonte de transmissão para o ser humano. Essa dissertação é composta por dois capítulos, em que o primeiro é uma revisão de literatura relacionada a toxoplasmose em ovinos; e o segundo é um artigo científico que objetivou avaliar a soroprevalência de T. gondii, determinar os fatores associados à infecção e realizar o isolamento do agente em amostras teciduais de ovinos destinados ao consumo humano na Paraíba. Amostras de soro de 205 ovinos abatidos na Paraíba foram testadas através da Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI≥64) à presença de anticorpos anti-T. gondii. Dos animais amostrados, 30,7% (63/205) foram soropositivos, com título de anticorpos variando de 1:64 a 1:16.384. Fêmeas (OR = 3,183; IC 95% = 1,452-6,976), sistema de criação extensivo (OR = 2,612; IC 95% = 1,120-6,094) e animais de raça pura (OR = 2,157; IC 95% 1,009-4,612) foram considerados fatores de associação à infecção. Foram realizados 61 bioensaios, e obtida uma taxa de isolamento de 47,5% (29/61). Foram letais para pelo menos um camundongo infectado 24,1% (7/29) dos isolados. A média de sobrevivência dos camundongos infectados foi 36,4 dias. Esses resultados revelam que é elevada a prevalência de anticorpos anti-T. gondii em ovinos no estado da Paraíba, assim como também é alta a porcentagem de cistos viáveis recuperados desses animais destinados ao consumo humano.