Geotecnologias aplicadas ao estudo espaço-temporal da degradação ambiental em São Jose de Espinharas – PB.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: NÓBREGA, Raul Araújo da.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
GIS
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/16782
Resumo: A região semiárida possui como bioma nativo a caatinga, que ao longo do tempo, vem sofrendo desmatamentos, devido às más práticas de agricultura e pecuária extensiva, além do extrativismo sem sustentabilidade, levando assim, ao processo de degradação. Com esse cenário, o presente trabalho teve como objetivo estudar a degradação ambiental e a cobertura vegetal do município de São José de Espinharas, no sertão paraibano, em um período de 20 anos. Para isso, utilizou-se as geotecnologias na identificação e monitoramento das áreas em processo de degradação. A metodologia se angariou em um enfoque dedutivo e comparativo na análise dos usos e da degradação ambiental, com a criação de um banco de dados, que permite a identificação dos padrões espaciais, temporais e semânticos da vegetação e da degradação ambiental, gerando informações detalhadas sobre as classes de vegetação e dos níveis de degradação do município de São José de Espinharas. Através de um comparativo das imagens de 1998, 2008 e 2018, foi possível constatar que mais de 90 % da vegetação nativa apresenta-se alterada. A Classe de Vegetação Densa, passou de 4, 31 % em 1998 para 8,41 % em 2018, se concentrando nas áreas mais elevadas. Os principais resultados dessa pesquisa, também, indicam que a Vegetação Semidensa, passou de 12,57 % para 42,24 %, durante período de 20 anos, e atualmente, é a principal classe de vegetação. Enquanto que, as áreas com maior grau de degradação concentram-se próximas as fontes de água, como rios e açudes, possuindo áreas de solo exposto propensas à erosão, levando ao assoreamento dos cursos d’água, por causa da exploração agropecuária. No município, os Níveis de Degradação Grave e Moderado Grave, reduziram suas áreas, passando de 9,92% para 5,58 % e de 18,05 % para 3,89 % para o período 20 anos e o Nível de Degradação Moderado Baixo, correspondendo a 42,51 % da área do município.