Uma crítica à economia política catarinense.
Ano de defesa: | 1993 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA RURAL E REGIONAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3573 |
Resumo: | O Estado de Santa Catarina é considerado nacional e mesmo internacionalmente, como um modelo em relação a sua ióqica de desenvolvimento. Existem de fato, diversas regiões produtivas, não há grandes concentrações urbanas, bem corno, uma significativa diversificação produtiva. Tais aspectos estruturais são comumente explicados, basicamente pela existência de imigrantes europeus em Santa Catarina, desconsiderando as múltiplas variáveis de um estado que se insere no contexto capitalista internacional. Basicamente esta dissertação objetiva, analisar as principais interpretações sobre o desenvolvimento sócio-econômico de Santa Catarina, criticando-as, pela exclusão em suas interpretações, da intervenção do Estado e da superexploração do trabalho, no processo de acumulação de capital em Santa Catarina. Neste sentido, análise-se obras e autores, definindo-o sem matrizes interpretativas (Periféricos, Schumpeterianos, Outras Contribuições e Desenvolvimentistas) , fazendo-se em sequência a cada matriz, a critica interpretação, dada a omissão das variáveis. Estado e superexploração do trabalho, no processo de geração e distribuição de riquezas em Santa Catarina. Num segundo momento, demonstra—se em que período a burguesia catarinense, reinvidica a ação estatal, objetivando a superação da crise de acumulação, ilustrando-se tal fato, através dos diversos planos de governo adotados em Santa Catarina, desde meados dos anos 50. A intervenção do Estado superexploração do trabalho, acabaram por constituir, uma economia concentrada em grandes grupos privados, e uma sociedade cada vez mais empobrecida. Portanto, o enriquecimento privado e o empobrecimento social, existentes em Santa Catarina, tem como fundamentos a intensa intervenção estatal e também intensa superexploração do trabalho, contrariamente ao que afirmam a burguesia catarinense e seus ideólogos. Conclui-se esta Dissertação, indicando, que tendencialmente as elites econômicas e politicas de Santa Catarina, apesar de apregoarem o afastamento do Estado da economia, continuam dele fazendo uso, para ampliar os seus patrimônios. Cabe a sociedade catarinense (trabalhadores, sem — terras, pequenos empresários e agricultores), a busca, de um controle maior sobre o uso pelo grande capital do aparelho estatal catarinense, bem como a luta pela ampliação daqueles na riqueza gerada, caso contrário a tendência é de ampliação do em pobre cimento social, contraposto pelo crescente enriquecimento privado. |