Santa Catarina : desenvolvimento, desigualdades regionais e ação do Estado no início do século XXI

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Rodolfo, Fabiano
Orientador(a): Lahorgue, Maria Alice Oliveira da Cunha
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/150489
Resumo: O aumento das desigualdades entre as regiões catarinenses foi tema de grande interesse no estado nos anos 2000. No início do período, o governo de Santa Catarina levou a cabo uma política que pretendia ser pró-ativa no combate às desigualdades regionais, que implicou na instalação de 36 (trinta e seis) secretarias de desenvolvimento regional (SDRs) em todas as regiões do estado. Em que pese o ineditismo e as intenções declaradas da política, seus efeitos sobre as desigualdades regionais não puderam ser notados. A análise dos dados para o período de operação da política denotam que as desigualdades acentuaram-se, com as regiões mais próximas do litoral concentrando as melhores condições de crescimento econômico. Considerando as contribuições hoje majoritárias no campo da economia regional, este trabalho propôs que fossem considerados fatores locais para auxiliar na compreensão dessas desigualdades. Nesse sentido, verificou-se que as regiões mais dinâmicas economicamente são também aquelas que reúnem as melhores condições de aprendizagem. Na parte final do trabalho, observou-se que o âmbito municipal é o prevalecente, não sendo possível verificar a existência de relações capazes de impactar na aprendizagem ou na construção territorial no plano regional. No que tange às políticas, notou-se que há uma homogeneidade muito grande na forma de atuar do estado, em que pese o fato das estruturas das secretarias nas regiões mais ricas serem melhores.