Conformidade da água de abastecimento de Campina Grande (PB) com o padrão de aceitação para o consumo humano.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: SOUZA, Joseneto de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11303
Resumo: Este trabalho teve por objetivo verificar o grau de conformidade da qualidade da água do sistema de abastecimento de Campina Grande (7°13'50" Sul e 35°52'52"Oeste), estado da Paraíba, Nordeste do Brasil, com o padrão de aceitação para consumo humano, de acordo com a Portaria do Ministério da Saúde 518/2004, com base nos indicadores selecionados, alumínio, cloreto, dureza, ferro, manganês e turbidez. Foram amostrados seis pontos em três diferentes horários do ciclo diário, no período de marco a dezembro de 2009, nas zonas de pressão A e B da rede de distribuição de água. A escolha desses pontos estratégicos foi feita seguindo os critérios definidos pela Diretriz Nacional do Piano de Amostragem da Vigilância em Saúde relacionada a qualidade da água para consumo humano. A aplicação de analise de variância de fator único aos vários conjuntos de dados amostrais de uma mesma variável demonstrou que as variações de comportamento dos indicadores não dependem do horário, mas do ponto de monitoração. Dos indicadores analisados somente alumínio (62,12%) e turbidez (3,42%) apresentaram não conformidade com o supramencionado padrão de aceitação sendo tais não conformidades atribuídas as alterações da qualidade da água bruta do manancial no período chuvoso e a um esquema operacional da estação de tratamento de água sem flexibilidade para responder a essas mudanças. Assim, numa estação de tratamento que ordinariamente não utiliza agente coagulante durante a estação seca, o inicio da estação chuvosa trazendo significativo aumento de turbidez a água, provoca como resposta uma dosagem do coagulante, sulfato de alumínio, que, sem o acompanhamento de um controle rigoroso das condições ótimas para o desempenho das operações de clarificação, tende a ultrapassar a sua real demanda e deixar um residual de alumínio que ultrapassa o valor máximo permissível padronizado de 0,2mgAI/L.