Viabilidade agroeconômica do consórcio de hortelã com coentro fertilizado com jitirana mais esterco bovino.
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/846 |
Resumo: | O consórcio de plantas apresenta-se como um dos métodos mais adequados à prática da olericultura, em moldes agroecológico, com inúmeras vantagens no aspecto ambiental, produtivo e econômico. Dois experimentos foram conduzidos na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, no distrito de Alagoinha, zona rural de Mossoró-RN, com o objetivo de avaliar a viabilidade agroeconômica do consórcio de hortelã com coentro fertilizado com jitirana mais esterco bovino. O primeiro experimento foi conduzido no período de 11/08/2015 a 05/11/2015 sendo o segundo experimento no período de 27/11/2015 a 22/03/2016, no delineamento experimental de blocos completos casualizados com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 2x4, com três repetições. O primeiro fator foi constituído do cultivo solteiro e consorciado da hortelã e do coentro, e o segundo fator constituído das diferentes doses da mistura de jitirana com esterco bovino (0,0; 1,0; 2,0 e 3,0 kg m-2 de canteiro). Para a cultura da hortelã utilizou-se a cultivar “Mentha piperita”. Para o coentro utilizou-se a cultivar “Verdão”. As características avaliadas para a cultura da hortelã foram as seguintes: altura da biomassa, massa fresca, número de molhos, massa seca, teor e rendimento de óleo. Para a cultura do coentro foram avaliadas as seguintes características: altura de planta, número de hastes planta-1, produtividade, número de molhos e massa seca. Também foram utilizados indicadores econômicos, tais como: razão de área equivalente (RAE), custo de produção, renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. A utilização de jitirana mais esterco bovino contribuiu para o aumento das características produtivas do consórcio nas duas épocas de cultivo, com número de molhos de hortelã de 17,6 e 5,8 nas doses de 3,0 e 2,2 kg m-2, respectivamente. Para a cultura do coentro, os valores foram de 16,5 e 15,3 molhos m-2 na dose de 3,0 kg m-2, respectivamente. A razão de área equivalente obtida nos dois experimentos foram de 1,72 e 1,78, respectivamente. A maior eficiência econômica do consórcio foi observada na primeira época de cultivo com a aplicação de 3,0 kg m-2 de jitirana mais esterco bovino em uma área de 100 m-2, com renda bruta de R$ 3.761,00; renda líquida de R$ 2.727,50; taxa de retorno de R$ 3,64 e índice de lucratividade de 72,52%. |