Design e memória cultural: análise dos grafismos corporais da etnia Potiguara.
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM DESIGN UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/17682 |
Resumo: | Esta pesquisa apresenta um estudo sobre o grafismo corporal da etnia Potiguara em um recorte temporal na contemporaneidade, em que a comunidade indígena está vivenciando um processo de intensificação cultural. O grafismo corporal Potiguara é recente e surgiu devido à necessidade de ter uma linguagem visual própria, a partir disso alguns indígenas se dedicaram a criar padrões gráficos que representam sua cultura, história e religiosidade. O povo Potiguara resistiu às interferências culturais no decorrer de sua história e permanece dando continuidade às suas práticas culturais, entre elas o ritual do Toré, momento sagrado que conecta o índio a suas crenças. Na área do Design, as pesquisas voltadas para a temática indígena ainda são reduzidas, portanto, esta pesquisa pretende contribuir com a produção acadêmica em que o Design dialogue com outras áreas de conhecimento. Este estudo teve como objetivo analisar os grafismos indígenas da etnia Potiguara a partir do estudo da forma, buscando compreender os padrões visuais e seus os significados. A pesquisa possui uma abordagem qualitativa e como método foram utilizados o estudo de caso e a observação participante. As análises das entrevistas subsidiaram a classificação das pinturas corporais e direcionaram o desenvolvimento de um inventário visual dos grafismos corporais da etnia Potiguara. As fichas de inventário facilitaram a realização do estudo da forma, que teve como aporte teórico os autores: Dondis (1997), Munari (1997), Wong (1998), Frutiger (2007), Gomes Filho (2008), Leborg (2015) e Panofsky (2017). Esperamos que as discussões levantadas nesta pesquisa possam auxiliar novos estudos que tragam visibilidade à etnia Potiguara. |