Estudo do desempenho da lagoa anaeróbia profunda da pedreira nº7 do polo de tratamento de esgotos da bacia do rio Paraíba na grande João Pessoa.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: ARRUDA, Carolina Baracuhy Amorim.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10030
Resumo: Este trabalho faz a avaliação do desempenho operacional da lagoa anaerobia profunda (8 m), situada no Polo de Tratamento de Esgotos da Bacia do Rio Paraíba na Grande João Pessoa, construída sobre uma área degradada pela exploração de calcário, localizada na cidade de João Pessoa, Paraíba, nordeste do Brasil (7° 10" Sul; 34° 49" Oeste). A monitoração do afluente e do efluente do sistema estendeu-se por um período de nove meses tendo sido analisadas as variáveis pH, DB05 , DQO, Temperatura, Sólidos Suspensos, Condutividade e Alcalinidade e o indicador de contaminação fecal Coliformes Termotolerantes. Neste trabalho foram realizados, ainda, um estudo da variabilidade de vazões no afluente da lagoa e dois perfis de 24 horas, Os resultados obtidos com a monitoração da vazão do afluente da lagoa possibilitaram a estimativa do tempo de detenção real da lagoa que foi de 4,5 dias para uma vazão media diária de aproximadamente 216 1/s. A carga orgânica volumétrica de 86,45 g DBOs/m3.dia foi determinada a partir dos resultados da monitoração da vazão e da variável DBO5 media. O estudo realizado nesse sistema mostrou que o desempenho da lagoa anaerobia profunda e tipicamente o mesmo de lagoas anaerobias convencionais tratando esgotos domésticos. não existindo, assim, limite teórico para a profundidade de reatores anaeróbios porque o processo de tratamento, baseado na digestão anaerobia, não parece ser afetado por esse fator. A experiencia da adapta^ao de uma pedreira desativada como lagoa anaerobia demonstrou ser satisfatória embora o seu efluente não atenda, ainda, as exigências para lançamento em corpos receptores. Assim, como a área em que esta localizada a lagoa em questão possui outras pedreiras que estão sendo desativadas e possível planejar a adaptação de outras unidades de tratamento posteriores a lagoa anaerobia.