Estabilização química e solidificação do resíduo oleoso gerado nas atividades de E&P de petróleo, com solo para uso em camadas de bases e/ou sub-bases de pavimentos rodoviários.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: CORDEIRO, José Frankneto da Silva.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3866
Resumo: Resultante da exploração e produção de petróleo o “resíduo oleoso” é obtido de diversos setores da cadeia produtiva de petróleo como, limpeza de filtros, derrames de óleo, fundo de tanques, limpezas em geral, transportes, etc. A transformação de resíduos em subprodutos de impactos ambientais mitigados é a meta de todas as empresas com responsabilidade ambiental. Neste trabalho procurou-se, com o auxílio da técnica de estabilização química/solidificação reincorporar o resíduo oleoso com solo, usando como agente cimentício a cal. O procedimento escolhido para realização da fase experimental da pesquisa foi empírico e com adoção de um suporte teórico, baseado na revisão da literatura e na escolha dos métodos de ensaios. As atividades relacionadas a esta fase foram divididas em quatro etapas: caracterização das propriedades físicas dos materiais, caracterização das propriedades mecânicas das misturas dos materiais, caracterização das propriedades químicas do solo, do resíduo oleoso e da mistura solo-resíduo-cal e o estudo estatístico sobre os resultados obtidos. Após adoção do percentual de 25% para a incorporação do resíduo oleoso na mistura, baseado em resultados obtidos em Experimento Piloto, optou-se em adicionar a Cal como aglomerante, nos teores de 3%, 4,5%, 6,0%, 7,5% e 9,0%. Os sucessivos incrementos do teor da Cal na mistura tiveram como conseqüências alterações significativas nos valores obtidos do teor umidade (%), da massa especifica aparente seca (g/cm³), do CBR (%) e da expansão (%). Os resultados das análises de variância indicaram que houve um aumento do teor de umidade (%), enquanto que a massa especifica aparente seca (g/cm³) diminuiu quando comparados ao solo no seu estado natural. Os valores de CBRs sofreram alterações sugerindo elevados ganhos de resistência quando comparados com aqueles obtidos para o solo em seu estado natural e para a mistura solo-residuo. Para a expansão observou-se um decréscimo significativo em seus valores. De uma forma geral, a maioria dos constituintes que apresentava concentrações superiores aos recomendados pela NBR-10004/2004 e tiveram seus valores reduzidos após o processo de estabilização química e solidificação. A exceção foi o constituinte manganês o qual, não estando inferior ao limite máximo permitido, teve seu valor reduzido consideravelmente, o que corrobora mais uma vez a vantagem do processo de estabilização química/solidificação utilizado.