Tornando-se quilombola no monte São Sebastião (Santa Luzia/PB): etnografando as discussões sobre origem e a questão dos direitos no idioma do parentesco.
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3986 |
Resumo: | “TORNANDO-SE QUILOMBOLA NO MONTE SÃO SEBASTIÃO (Santa Luzia/PB): Etnografando as discussões sobre origem e a questão dos direitos no idioma do Parentesco”, disserta sobre o modo pelo qual os moradores do bairro São Sebastião, no município de Santa Luzia na Paraíba, que se reconhecem enquanto descendentes da Serra do Talhado a partir dos laços de parentesco e da ideia de compartilharem uma origem comum, ao se autoidentificarem com a identidade quilombola, instauraram um processo de reivindicação do reconhecimento enquanto remanescentes de quilombo, na esfera pública. Com o objetivo de discorrer sobre tal cenário se fez uso de técnicas de pesquisa como a observação participante e a realização de entrevistas estruturadas e não-estruturadas. Como nossa pesquisa se insere na tradição do campo das ciências sociais, especialmente, da antropologia, privilegiamos como método de pesquisa o trabalho de campo, o que nos permitiu compartilhar do cotidiano de alguns dos moradores do bairro São Sebastião – conhecido na cidade como Monte –, especificamente aqueles que se reconhecem como pertencentes a Serra do Talhado. Percebemos que as categorias de parentesco são utilizadas como formas de explicação para sustentar os vínculos com a Serra do Talhado, localizada na área rural de Santa Luzia, e primeiro quilombo reconhecido na região. Assim, a partir das relações de parentesco mantidas com a Serra do Talhado, encontramos, no bairro São Sebastião, um grupo etnicamente constituído, apesar de tal se fazer distante do seu lugar de origem. Este grupo, que aqui denominamos de descendentes do Talhado do Monte São Sebastião, se auto-definem através das categorias de parentesco, e por meio destas reivindicam o reconhecimento de sua situação de comunidade quilombola. |