Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Santos, Daniela Guedes dos |
Orientador(a): |
Grunvald, Vi |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/280621
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Resumo: |
Este trabalho, de cunho bibliográfico, busca produzir um exame crítico dos enredos que estruturam o debate antropológico em torno da experiência familiar da população negra nas Américas. Tomo como meio de investigação as tramas relacionadas à emergência e à difusão do campo de “estudos afro-americanos” — um conjunto de pesquisas cujo objetivo fora refletir sobre a condição de vida do negro nas sociedades erguidas a partir das plantations coloniais. O debate sobre a natureza da família negra — caracterizada como um distúrbio social, político e moral na ótica da época — eclodiu no seio dessas agendas de investigação, que envolveram um grande intercâmbio de cientistas sociais atlântico afora. O parentesco, objeto clássico da disciplina, aparece nesse cenário como lócus para compreender as experiências degeneradas de uma alteridade próxima, mas igualmente abjeta, tal como aquela dos nativos distantes. O arquivo que comporta a produção etnográfica desse campo de saber atravessou a história da disciplina, sobretudo no Brasil, num lugar marginal em relação às teorias hegemônicas da família e do parentesco. Essa hipótese motiva a problemática central deste trabalho, que reside na seguinte questão: qual a densidade conceitual e a relevância política das tramas que envolvem o debate sobre o parentesco entre os negros nas Américas para os estudos relacionados ao universo da família e do parentesco em antropologia? |