A intervenção do Estado na economia e a privatização no Brasil.
Ano de defesa: | 1997 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA RURAL E REGIONAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3338 |
Resumo: | 0 presente trabalho trata-se de uma análise do processo de privatização brasileiro de 1990 a 1994. No entanto, buscou-se em primeiro lugar, fazer um estudo meticuloso sobre a intervenção do Estado na administração do ciclo econômico capitalista mundial e. em especial, na economia brasileira. Desta forma, afirma-se que não há período no modo de produção capitalista onde o Estado não esteve presente administrando o ciclo econômico tanto como produtor quanto como regulador. A partir desse parâmetro argumenta-se que no Brasil a intervenção do Estado na economia não foi apenas uma realidade mais uma necessidade para a afirmação de sua industrialização, pois sem a intervenção do Estado principalmente como produtor de riquezas, jamais a economia brasileira teria obtido tamanho desempenho industrial. Todavia, contrariamente às "teses" neoliberais que advogam as privatizações tomo uma das saídas para a crise econômica brasileira, o trabalho em tela procura contra argumentá-las através de uma análise concreta nas privatizações ocorridas no setor petroquímico brasileiro. Após efetuado este estudo, constatou-se que o governo brasileiro não conseguiu, através das privatizações, recolocar a economia nos trilhos do desenvolvimento econômico, não passando tal processo, de uma rentável transferência de patrimônio público para a iniciativa privada. Também, as privatizações não diminuíram o déficit público brasileiro nem refinanciaram os caixas do governo como contraditoriamente defende o discurso privatizante. |