Análise dos efeitos da pandemia da COVID-19 no desempenho dos estudantes da Ciência da Computação na UFCG.

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: SILVA, Fernando Tomaz da.
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande; Brasil; Centro de Engenharia Elétrica e Informática - CEEI; PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO; UFCG
• Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/29420

O ensino tradicional presencial rapidamente passou para o aprendizado remoto durante o surto global do novo coronavírus, a doença COVID-19. Diante desta emergência sanitária, as instituições de ensino tiveram de se adaptar e viabilizar meios para que sua missão de formar profissionais pudesse ser realizada. A avaliação dos alunos apresentou desafios para o corpo docente, pois eles não só tinham que se preocupar em se adaptar às novas circunstâncias, mas também tinham a preocupação de que os alunos, sem supervisão presencial, pudessem trapacear em seus exames. Essa transformação afetou principalmente os alunos que buscavam profissões orientadas para a prática, como Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática. Tais profissões exigem treinamento rigoroso e sessões de laboratório, especialmente em cursos de Ciência da Computação. Portanto, as experiências e o desempenho acadêmico dos alunos nessa nova plataforma de aprendizado precisam ser avaliados. O principal objetivo desta pesquisa é analisar os efeitos da pandemia da COVID-19 no desempenho dos estudantes de Ciência da Computação na UFCG. Para tanto, realizamos um contraste com dados quantitativos de 2015.1 a 2021.1. A análise confirma que o desempenho acadêmico dos alunos do curso em Ciência da Computação da UFCG foi afetado pela pandemia da COVID-19. Nossa conclusão com aplicação de intervalos de confiança (ICs) de 95%, as notas aumentaram 8,32% em relação ao ensino tradicional presencial. Em detalhes, a nota final média dos estudantes nas disciplinas analisadas foi de: 8,42, com uma faixa de [8,33, 8,5] para menos e para mais. Já as notas no ensino presencial atingiram uma média de 7,58, com uma faixa de [7,47, 7,71] para menos e para mais. A suspeita para a melhoria do desempenho dos estudantes pode ser explicada, possivelmente, por cola em exames e/ou projetos de disciplinas conforme indicaram diversos autores da literatura que houve cola das atividades durante a pandemia.