Desmanchando novelos e tecendo sonhos: a vida das rendeiras de Camalaú.
Ano de defesa: | 2002 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2210 |
Resumo: | Os estudos sobre artesanato no Brasil têm sido relegados a um lugar de importância menor. No entanto, considerando a atividade artesanal como sendo importante, atual e cumpridora de uma importante função social, buscamos, nesse estudo, contemplar os aspectos material e simbólico dessa atividade. Procuramos então compreender como se organiza a vida das mulheres rendeiras de Camalaú em torno do seu ofício, a renda renascença, e como é construído seu relacionamento com os diferentes agentes sociais que estão ligados à atividade da renda, da produção até a comercialização. Orientada pela perspectiva de que os conceitos não são estáticos e de que devem ser construídos num constante diálogo entre teoria e evidência empírica, procurei compreender o artesanato como sendo um termo genérico que "esconde" muitas particularidades. Por trata-se de uma etnografia, o esforço, nesse estudo, foi o de observar que houvesse um diálogo constante entre teoria e trabalho de campo. Nesse sentido, este texto, como resultado deste diálogo, procura apontar para a heterogeneidade do artesanato da renda renascença como um meio de sobrevivência, e também para dimensão lúdico do fazer renda. |