A participação e organização dos trabalhadores rurais para acesso à terra, no município de Itapipoca-Ceará - um estudo de caso.
Ano de defesa: | 2000 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4148 |
Resumo: | 0 presente estudo analisa os processes de construção da participação e organização popular no município de Itapipoca, Estado do Ceara. A pesquisa no primeiro momento, buscou resgatar o processo de participação e organização dos trabalhadores rurais no Assentamento, Macaco para o acesso e o manejo coletivo da terra, bem como, o funcionamento e as limitações da Associação dos Pequenos Produtores Rurais, em termos de participação coletiva. No segundo, procurou compreender o papel da Igreja Católica e da Comissão Pastoral da Terra-CPT na promoção dos processes de mobilização popular, assim como as suas consequências atuais sobre a administração municipal, principalmente, no Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável-CMDS. Nessa perspectiva, a participação e a organização são apreendidas como processes de construção da cidadania, que se fazem e se refazem nas relações entre a sociedade civil e o Estado, num dado momento histórico. Como resultados mais importantes do estudo, podemos registrar que o direito a terra se coloca como fundamental no piano de superação das desigualdades sociais no campo, uma vez que rompe com o coronelismo e o sistema de clientelismo estabelecido na relação de subordinação entre patrão e morador. No entanto, persistem dificuldades e limitações nos processes participativos que provêm das inadequações das políticas publicas e dos atores institucionais(igreja, serviços do Estado, Prefeitura, etc) por excesso de autoritarismo, tecnocracia ou por falta de consideração da realidade e das estratégias dos produtores. No caso do CMDS, este por não ter ainda um poder de decisão, e abandonado pelos políticos e lideranças locais ou desprezado pelos políticos estaduais. |