Da "consideração" ao "ganho": redefinições das relações de poder no discurso "camponês". ( O caso de Catolé do Rocha).
Ano de defesa: | 1993 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4684 |
Resumo: | A investigação desenvolvida ao longo deste trabalho procurou aprender as relações de poder presentes no cotidiano dos agricultores- no município de Catolé do Rocha no sertão paraibano- bem como as mudanças e/ou permanências dessas relações. Partimos do entendimento do “poder” enquanto múltiplas táticas ou estratégias de dominação exercidas pelas diversas forças sociais e não como alfo global, localizado em algum lugar e passível de apropriação. A problematização do nosso estudo tem por base os discursos elaborados por alguns cientistas sociais que trabalham com a questão do “poder local” a partir do enunciado do coronelismo, sobre o qual pretendemos fazer uma reflexão crítica. O nosso objetivo é investigar como os agricultores, através das suas formulações discursivas e da sua vida cotidiana, enunciam o poder. Com isso pretendemos detectar, a partir dos valores desses agricultores, a sua percepção o que concerne à sua posição nas relações de poder que eles vivenciam. Além disso, verificar como as noções de “poder”, “saber”, “coronel”, “governo”, “sociabilidade”, “religião”, “agricultor”, “terra”, etc., presentes nos discursos dos agricultores, se identificam e/ou se contrapõem aos discursos das chamadas “elites dominantes” e da chamada “esquerda”; e até que ponto esses discursos fornecem argumentos que possam servir de base para o questionamento do enunciado do coronelismo que está no cerne das análises sobre o poder local nas ciências sociais. |