Clarice Lispector, por uma política da amizade.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: FARIAS, Alexandre Castro de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2512
Resumo: Este trabalho é dedicado ao tema da amizade tal como se apresenta na obra de Clarice Lispector. A partir do arquivo desta escritora, localizamos de que modo tal temática se torna como que a condição e a possibilidade mesma desta obra na época em que ela foi produzida e sobretudo o momento em que essa questão se torna o próprio exercício do pensamento, seu plano histórico e seus personagens, o movimento no qual, pensamos, gira toda a linguagem de Clarice Lispector, mas também o seu processo de produção de subjetividades e o jogo de identidade criado pela escritora para si e para o mundo que a cerca neste período que se estende desde a década de 1940 e mesmo à posteridade de sua morte em 1977. Para acompanharmos o desenvolvimento dessa temática ao longo do seu pensamento, torna-se preciso uma inquirição histórica sobre a experiência de um certo sentimento de solidão que ao longo do tempo foi associado à sua obra, para enfim passarmos à relação intersubjetiva entre os seres abordados nos laços de família e à experimentação social de que A hora da estrela é o último testemunho. Trata-se, pois, de questioná-la no momento pelo qual a obra, o mundo e a amizade se comunicam e se excluem, neste instante em que ela se abre para nós que estamos diante dela e solicitados a responder por ela.