Clarice Lispector, por uma política da amizade.
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2512 |
Resumo: | Este trabalho é dedicado ao tema da amizade tal como se apresenta na obra de Clarice Lispector. A partir do arquivo desta escritora, localizamos de que modo tal temática se torna como que a condição e a possibilidade mesma desta obra na época em que ela foi produzida e sobretudo o momento em que essa questão se torna o próprio exercício do pensamento, seu plano histórico e seus personagens, o movimento no qual, pensamos, gira toda a linguagem de Clarice Lispector, mas também o seu processo de produção de subjetividades e o jogo de identidade criado pela escritora para si e para o mundo que a cerca neste período que se estende desde a década de 1940 e mesmo à posteridade de sua morte em 1977. Para acompanharmos o desenvolvimento dessa temática ao longo do seu pensamento, torna-se preciso uma inquirição histórica sobre a experiência de um certo sentimento de solidão que ao longo do tempo foi associado à sua obra, para enfim passarmos à relação intersubjetiva entre os seres abordados nos laços de família e à experimentação social de que A hora da estrela é o último testemunho. Trata-se, pois, de questioná-la no momento pelo qual a obra, o mundo e a amizade se comunicam e se excluem, neste instante em que ela se abre para nós que estamos diante dela e solicitados a responder por ela. |