Análise multitemporal das alterações na cobertura do solo na bacia do rio Taperoá, semiárido, no período de 1986 a 2015.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: SILVA, Alberto César do Nascimento.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1543
Resumo: O sensoriamento remoto possibilita o acompanhamento da cobertura do solo a partir de índices de vegetação. Análises das tendências de longo prazo da cobertura do solo são, geralmente, executadas com sensores de alta resolução temporal e baixa resolução espacial. No entanto, em regiões como a Semiárida, a compreensão da dinâmica da cobertura do solo em escalas locais é muito importante, particularmente devido à ação humana. O uso de imagens de satélite com média resolução espacial permite identificar alterações na escala da ação humana no bioma Caatinga. Através da abordagem aplicada a este trabalho, é possível identificar o período em que ocorreram tais alterações. Neste trabalho, utilizou-se o teste de tendência de Mann-Kendall para avaliar o desempenho ou a capacidade dos indicadores biofísicos EVI (Enhanced Vegetation Index); e albedo de superfície para identificar alterações na cobertura do solo. Foram também identificados, através de estimativas de tendências temporais, as áreas e períodos com possíveis variações na cobertura do solo em agrupamentos temporais de 5 anos. Utilizaram-se 162 imagens LANDSAT 5, 7 e 8 no período de 1986 a 2015, da Bacia do Rio Taperoá, localizada no semiárido do estado da Paraíba. Embora o EVI seja o indicador biofísico mais amplamente utilizado para avaliar alterações na cobertura do solo, o albedo de superfície mostrou-se mais sensível ao indicar prováveis áreas alteradas bem como em apontar em qual período tal mudança ocorreu. As avaliações executadas fornecem um ferramental para o desenvolvimento de sistemas de monitoramento remoto e gestão de ecossistemas, podendo ser usado para identificar regiões para intervenções e observações mais detalhadas.