Modelo de mapeamento da deterioração do Bioma Caatinga da Bacia Hidrográfica do Rio Taperoá, PB.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: FRANCISCO, Paulo Roberto Megna.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/16264
Resumo: O uso inadequado dos recursos naturais contribui para a degradação do bioma caatinga, sendo frequente o aparecimento de áreas desertificadas. A erosão é um processo que ocorre em toda a superfície terrestre; entretanto, com o incremento da ação antrópica no meio ambiente através da supressão da cobertura vegetal, os processos erosivos se intensificam e passam a comprometer os principais recursos naturais do planeta. A avaliação do grau de propensão à degradação ambiental torna-se necessária para identificar a magnitude e a extensão do problema e definir uma resposta apropriada para atenuar/suprimir as causas do processo de degradação. Neste sentido, o trabalho teve por objetivo propor um modelo para estimar o grau de degradação das terras a partir da avaliação dos efeitos da erodibilidade do solo, declividade do terreno e do grau da cobertura vegetal e assim mapear a degradação das terras da bacia hidrográfica do rio Taperoá. Foi utilizada a metodologia proposta por Chaves et al. (2008) para gerar o indicador da cobertura do solo; para o índice de erodibilidade dos solos a metodologia proposta por Chaves et al. (2004) e o índice de declividade proposto por Francisco (2010) para os limites das classes de capacidade de uso das terras. A estimativa da degradação das terras foi obtida pelo produto entre os índices do modelo, através do cruzamento no LEGAL/SPRING. O NDVI apresentou as melhores correlações com o IBVL, com r2 = 0,5937. Os solos apresentaram erodibilidade alta (0,03 a 0,04 Mg h MJ-1 mm-1) em 53,8% da bacia e muito alta (> 0,04 Mg h MJ-1mm-1) que ocorreu em 326,4 km2 (5,7%) associada aos Neossolo Regolítico e Luvissolo Crômico. Os resultados mostraram que, pelo modelo proposto 26,9% das terras da bacia apresentaram níveis muito alto e alto de degradação, 46,4 % níveis médio e apenas 22,5% níveis baixo e muito baixo.