A influência da urbanização no clima da cidade de Campina Grande-PB.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: SOUSA JÚNIOR, Isaier Farias de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4817
Resumo: A expansão de cidades produz diversos impactos no ambiente urbano causado por atividades antropogênicas. Este estudo avaliou o efeito da urbanização no clima da cidade de Campina Grande utilizando dados mensais de temperatura do ar (máxima, mínima e média), precipitação pluviométrica, pressão atmosférica, umidade relativa do ar, evaporação do Tanque Classe “A”, velocidade do vento, insolação e índice UNEP (P/ETp) para o período de 1963 a 2004. O método de desvios cumulativos foi utilizado para detectar mudanças abruptas nas séries temporais: Dois períodos de estudo foram estabelecidos: pré-urbano intenso PRÉ-UI (1963-1985) e pós-urbano intenso PÓS-UI (1986-2004). Para cada variável climática foram obtidas algumas estatísticas como: médias, desvio-padrão, coeficiente de variação (CV) e autocorrelação serial. Foram avaliadas as diferenças entre as médias dos períodos PRÉ-UI e PÓS-UI através do teste de t-Student. Também foi usado o teste Mann-Kendall para avaliar as tendências das séries temporais para o período total estudado. A evapotranspiração de referência foi obtida pelo método de Hargreaves para estimar o índice UNEP (P/ETp). As temperaturas do ar máxima, mínima e média apresentaram tendências crescentes, enquanto umidade relativa apresentou tendência decrescente, todas estatisticamente significantes ao nível de 1% através do teste de Mann-Kendall. As séries de precipitação pluviométrica, evaporação e o índice UNEP não apresentaram tendências estatisticamente significantes. A variabilidade da precipitação pluviométrica intra-anual, expressa pelo CV, é muito alta e variou de 30 a 89% durante o período analisado. A variabilidade anual da precipitação pluviométrica é cerca de 30% da variabilidade intra-anual. A temperatura do ar demonstrou persistência natural através dos valores do coeficiente de autocorrelação, para os primeiros lags.