A urbanização em Campina Grande e suas relações com a incidência de doenças respiratórias no município e o clima local.
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1906 |
Resumo: | O processo de urbanização brasileiro em toda sua construção decorre do resultado do modelo capitalista de produção que determinou a migração rural para áreas urbanas. Campina Grande apresenta atualmente um processo de urbanização avançado com 95% da população concentrada na cidade fazendo uso de ocupação do solo aos moldes periféricos, caracterizando um modelo de urbanização excêntrico no sentido centroperiferia. As conformações espaciais estão imbricadas nas atividades produtivas que hierarquizam os lugares e produzem diferenciação de classes sociais. A rede urbana diferencia-se em função da complexidade econômica e social alterando o balanço energético e produzindo climas diferenciados por modificações de variáveis como a temperatura do ar, umidade e pluviosidade. Neste sentido o presente trabalho tem como objetivo verificar as relações entre a urbanização em Campina Grande, a incidência de doenças respiratórias e as variáveis climatológicas de temperatura do ar, umidade relativa do ar e pluviosidade no município, principalmente nos grupos populacionais de maior vulnerabilidade: crianças e idosos. A relevância deste estudo está ha contribuição do entendimento a nível local do comportamento da incidência das doenças respiratórias e seus determinantes ambientais e sócio-econômicos no sentido de subsidiar ações de políticas públicas locais adequadas para promoção de saúde. A base de dados utilizada constitui-se na coleta em sites oficiais; IBGE, CNM, DATASUS que foram tabulados e analisados. Na metodologia realizou-se a construção de série histórica das variáveis selecionadas no estudo através de análise gráfica para estabelecer comportamento e correlação entre elas. Ficando constatado que o crescimento econômico promove assimetria entre indicadores sociais e econômicos com altos níveis de pobreza e desigualdades sócio-espaciais contundentes, expondo grande parte da população a riscos diferenciados de saúde e predisposições aumentadas a fatores ambientais e sociais pela distribuição não-equitativa de renda. A incidência de doenças respiratórias decresceu no período de estudo e o aumento de umidade relativa do ar e as baixas temperaturas que acontecem no período da estação chuvosa tem alta relação de sazonalidade em crianças menores de 4 anos de idade. |