“Tão perto e distante do amor”: histórias de sofrência cantadas pelo brega/sertanejo brasileiro.
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4414 |
Resumo: | Essa dissertação de mestrado tem por objetivo analisar as representações acerca das práticas da masculinidade em canções dos gêneros brega e sertanejo. Rodeadas pelos sentidos da roedeira e da sofrência, as músicas perpassaram por distintas temporalidades para noticiar o amor e o desamor. Composições em que a mulher tornava-se elemento propulsor do enredo musical e o homem como aquele que vagava por afetos heterogêneos, indicando lugares que o masculino foi construído a partir das práticas educativas colocadas nas canções. Para nortear a construção desse trabalho, foi realizado um levantamento discográfico, de canções bregas cantadas por Mauricio Reis, Amado Batista, dentre outros; e canções sertanejas interpretadas por Pablo e Marília Mendonça. Fora utilizado, o documentário Vou Rifar meu Coração, dirigido por Ana Rieper e Websites que ajudaram a viabilizar a pesquisa. No debate teórico, trouxe a luz diálogos com autores que caminham no campo das afetividades, especificamente os que abordam sobre os temas do amor e do ciúme. Para tanto, dialogo com Jurandir Freire Costa e Roland Barthes para analisar os cenários do amor, Sandra Jatahy Pesavendo com o conceito de sensibilidade, Stuart Walton sobre emoções e Maria Izilda de Matos para o que versa sobre história e música. Estabelecendo um diálogo entre essas narrativas, fora possível encontrar uma masculinidade sensível, que personificou vítimas do amor em letras musicais e permitiu difusão de discursos que produzem sujeitos masculinos, sofredores, vitimados e apaixonados. |