Entre a casa e a rua: as tramas existenciais de uma instituição para o acolhimento de pessoas em situação de rua.
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/39516 |
Resumo: | A Política Nacional para a População em Situação de Rua, instituída no Brasil no ano de 2009, fez surgir o Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua – Centro POP. A instituição foi pensada para ser uma casa destinada temporariamente às pessoas que, egressas dos múltiplos contextos urbanos, aceitam ser acompanhadas pelos serviços típicos da Assistência Social prestada pelo poder público. A Política Pública tem o objetivo de organizar a vida social dos assistidos por ela em um espaço físico, por um período determinado de tempo, para que transitem da situação de rua ao padrão convencional de vida autorizado pela sociedade, através de um processo de transformação que adotada em seu ínterim um papel provisório – o de “usuário” – a ser desempenhado dentro dos limites geográficos do Centro. A presente dissertação é referente à pesquisa que aconteceu em uma das unidades da instituição Centro POP, no município de Campina Grande-PB. Nesse toar, o Centro POP e suas representações, como unidade de análise, permite, a partir de um recorte espacial, a compreensão das configurações peculiares que são estabelecidas pela Política Pública, que constitui, na instituição pensada para ser uma casa, formas próprias de habitar; e permite, a partir das suas margens, tornar mais compreensível a sociedade e os seus inacabamentos. As relações tecidas nas liminaridades e interseções entre o público e o privado compõe as tramas existenciais da instituição. |