Entre cartografias planejadas e desejadas: cartografias do Bairro das Malvinas - Campina Grande, PB.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28379 |
Resumo: | As cidades são relações entre os espaços e os acontecimentos. Nelas contem recordações, identidades e significações. Estão inseridas nos caminhantes por meio de lembranças e sentimentos. As cidades são produzidas e se modelam de acordo com o processo histórico-espacial da sociedade. Neste contexto, destaco a cidade de Campina Grande, suas experiências e os seus espaços. O presente texto tem a preocupação de tornar possível um outro olhar sobre como se deu o processo de construção do conjunto Álvaro Gaudêncio de Queiroz em Campina Grande – construção enquanto um espaço habitado e significado por seus moradores. Passearemos pela forma de ocupação do bairro, as vivências, significados formados pela mídia e pela sociedade. Contaremos uma história de moradores que vivenciaram a ocupação e, especialmente, o modo como se tornavam possíveis vivências no espaço mesmo com a falta de infraestrutura. Abordaremos o modo como cotidianamente os sujeitos reivindicavam e lutavam pela melhoria de sua qualidade de vida, o que fez que o conjunto se tornasse o bairro das Malvinas, oficialmente em 1987. Para a realização do nosso trabalho caminhamos por documentos oficiais bem como entrevistas feitas com os moradores do bairro, além de obras de cunho historiográfico, dialogando com autores que abordam sobre a cidade, memória, identidade e relações sociais e práticas cotidianas, enfatizando Michel de Certeau. Na medida em que levantamos questões sobre como pensar a cidade de Campina Grande, em seu processo de urbanização, as práticas cotidianas dos moradores, as condições de vida, aspectos sociais dos sujeitos, suas significações, conquistas e lutas; estamos contribuindo com os debates que vem sendo realizados na academia que versam sobre urbanidade, relações e conflitos sociais, as questões de moradias, sobre o cotidiano, sobre as reformas urbanas e os enredos políticos e econômicos que estão relacionados. |