Para além do cativeiro: a inserção de homens negros e pardos nas forças militares da Parahyba (1966-1817).
Ano de defesa: | 2018 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28376 |
Resumo: | A presente pesquisa de mestrado, vinculada à Linha de Pesquisa: Cultura, Poder e Identidades com área de concentração em História, Cultura e Sociedades, busca analisar a inserção de homens negros nas forças militares, principalmente, do período colonial, em específico, nos Terços de Homens Pretos e Pardos na Paraíba Setecentista e de início do século XIX. O objetivo é não só investigar as origens desta instituição, mas principalmente compreender como o engajamento militar transformou a experiência de vida dos homens negros, fossem eles escravizados, livres ou libertos. Para tal, foi necessário compreender o desenvolvimento das forças militares permanentes no Reino e como foram adaptadas à realidade da América Portuguesa, passando por uma investigação mais pormenorizada acerca da organização e dinâmica dos Terços de Homens Pretos e Pardos na Paraíba e concluindo com os indícios de inserção política ocasionada pelo engajamento militar, em ocasião da Insurreição de 1817. No viés da historiografia da escravidão influenciada pela História Social Inglesa, principalmente, na figura de Edward P. Thompson, enxergamos os Terços como um rico âmbito de investigação da experiência e inserção dos homens negros que, mesmo numa sociedade escravista extremamente hierarquizada, atuaram em uma força militar institucionalizada. Além da bibliografia atinente ao tema, utilizamos fontes primárias do Arquivo Histórico Waldemar Bispo Duarte (Arquivo Público do Estado da Paraíba), além de revistas do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano e consulta aos Documentos Históricos da Biblioteca Nacional dedicados a 1817. |