A racionalização e a esfera da religião: um estudo sobre marketing religioso em Campina Grande-PB.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: CAVALCANTI, Lucinei.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1219
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo analisar os desdobramentos da competição e da racionalização das instituições religiosas no mercado religioso brasileiro, através da focalização das práticas de marketing religioso de duas instituições cristãs da cidade de Campina Grande-PB, a Comunidade Católica Pio X e a Igreja Protestante/Evangélica Verbo da Vida. A perspectiva teórica se inspira no paradigma do Mercado Religioso, tais como formulados por Berger (1985), Stark, Finke, Iannaccone(1992) & Bainbridge (2008) e Guerra (2003, 2006). Nossa metodologia consistiu da realização de uma análise dos mixes de marketing produzidos pelas instituições selecionadas e de entrevistas semiestruturadas com seus líderes, além da frequentação intensa das atividades das duas comunidades religiosas selecionadas. Os resultados aqui apresentados confirmam as hipóteses referentes ao alto grau de racionalização das instituições religiosas, principalmente no tocante à estrutura e aos processos organizacionais, que tanto mais se apropriam de termos e modelos do Mercado Secular. No que tange aos mixes e ferramentas de marketing, a racionalização das instituições religiosas estudadas toma contornos próprios e se adapta ao ambiente do Campo Religioso. Destacou-se a naturalização das estratégias de marketing religioso, em muito semelhantes ao que qualquer outra empresa realiza, e a denegação do seu uso pelos sujeitos entrevistados.