Estudo etnobotânico das plantas utilizadas como medicinais no Assentamento Santo Antônio, Cajazeiras, PB, Brasil.
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/13469 |
Resumo: | As pesquisas etnobotânicas são hoje importantes ferramentas de registro e documentação dos usos empíricos de plantas medicinais em comunidades tradicionais, gerando conhecimento útil ao desenvolvimento de novos medicamentos, à conservação da biodiversidade, a valorização do saber e da cultura local. Com o propósito de contribuir para o estudo da flora medicinal do Estado da Paraíba, objetivou-se nesta pesquisa, caracterizar o conhecimento e uso, das espécies medicinais ocorrentes no Assentamento Santo Antonio, no município de Cajazeiras, situado no alto sertão paraibano. Buscou-se resgatar e registrar as informações populares sobre as espécies arbóreas medicinais utilizadas, em relação ao uso terapêutico, e dessa forma, viabilizar o acesso à comunidade de assentados, às informações mais sistematizadas. Foram empregadas as metodologias: observação participante, entrevistas semi-estruturadas e questionários com questões referentes ao entrevistado e as plantas citadas, realizadas com 26 informantes de ambos os sexos, num universo de 32 famílias, na faixa etária de 30 a 75 anos e selecionados pelo conhecimento sobre o uso medicinal de espécies vegetais. Os dados foram coletados entre setembro-dezembro de 2008. Foram registradas ao todo 70 espécies medicinais de uso comum, pertencentes a 39 famílias botânicas, existentes em horto comunitário, nos quintais das residências, próximo as casas e na mata. Com relação as arbóreas medicinais, foco deste estudo, foram verificadas 18 espécies pertencentes a 12 famílias, quais sejam: Anacardiaceae, Bignoniaceae, Bombacaceae, Capparaceae, Chrysobalanaceae, Dilleniaceae, Fabaceae, Monimiaceae, Oleaceae, Polygonaceae, Rhamnaceae e Verbenaceae. Quanto ao uso e conhecimento dos recursos vegetais conclui-se que: as espécies arbóreas medicinais são utilizadas durante todo o ano, precisam de maior atenção e investigação; a medicina convencional e a Fitoterapia coexistem no assentamento; os informantes são conhecedores de grande parte da flora local, da qual fazem uso intensivo. |