Avaliação da sustentabilidade das unidades de manejo familiares que produzem coco-anão verde em monocultivo e produção consorciada no perímetro irrigado das várzeas de Sousa-PB.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: ALENCAR, Isabelle da Costa Wanderley.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1678
Resumo: Avaliações de sustentabilidade na agricultura fornecem informações essenciais sobre a viabilidade dos sistemas agrícolas, contribuindo para a busca do desenvolvimento sustentável. Este trabalho de tese objetivou avaliar o estado de sustentabilidade das unidades de manejo familiares que produzem coco-anão verde em monocultivo e produção consorciada no PIVAS. O objetivo geral do estudo foi avaliar o estado da sustentabilidade dos agroecossistemas familiares que produzem coco-anão verde nessas duas formas de manejo. Os agroecossistemas estudados pertencem aos setores 6 e 7 do PIVAS e o estudo de campo ocorreu entre os anos de 2015 e 2016. O método para realizar a pesquisa fundamentou-se na proposta Marco para Avaliação de Sistemas de Manejo de Recursos Naturais Incorporando Indicadores de Sustentabilidade (MESMIS) e abordou as dimensões ambientais, econômicas e sociais da sustentabilidade. O desenvolvimento do trabalho resultou em 6 indicadores de sustentabilidade compostos: recursos hídricos, manejo do solo, qualidade do solo, qualidade de vida, atividades laborais e condições econômicas. A mensuração dos indicadores ocorreu via entrevistas, observações diretas e análises laboratoriais. O Índice de Sustentabilidade Geral (ISG) do monocultivo foi de 2,14 e o do consórcio foi de 2,13, eles indicam que os agroecossistemas estão em condições regulares de sustentabilidade e que não há grandes evidências de diferenças entre eles. Com relação aos Indicadores de Sustentabilidade Compostos Gerais (ISCGs), os piores resultados estiveram relacionados aos recursos hídricos (1,99) e condições econômicas (1,67) ambos em situações que não contribuem com a sustentabilidade local e corroborando a relação verificada entre o não atendimento da demanda hídrica integral das plantas e sua plena produtividade. O melhor resultado (2,49) relacionou-se à qualidade de vida, representando uma condição regular de sustentabilidade. Era esperado que o consórcio tivesse demonstrado melhores níveis de sustentabilidade, no entanto, foi verificado que ele obteve situação de sustentabilidade abaixo da regular em qualidade do solo e condições econômicas. Para os dados analisados, não houve diferenças significativas entre o monocultivo e o cultivo consorciado, isso pode ter sido decorrente da forte estiagem que comprometeu a produção do coqueiro-anão em ambos os tipos de cultivo