Biofortificação agronômica do milho verde com ferro e zinco.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Flavio Sarmento de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
PÓS-GRADUAÇÃO EM HORTICULTURA TROPICAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/14288
Resumo: A fome oculta é um grave problema de segurança nutricional no mundo, estimando-se que, aproximadamente, cinco bilhões de pessoas possuam deficiência de Fe e cerca de 1,5 bilhão de Zn. Entre muitas alternativas para mitigar os efeitos da deficiência de micronutrientes na alimentação, destaca-se a biofortificação de alimentos, através das práticas de enriquecimento do solo com maiores teores nutricionais. Grãos verdes de milho (Zea mays L.) se destacam como fonte de alimento em regiões mais pobres, contudo, apresenta baixa concentração de Fe e Zn, o que não contribui para minimizar o quadro de deficiência em humanos. O objetivo do trabalho foi incrementar, por meio da biofortificação agronômica, os teores de Fe e Zn no grão de milho verde a partir do manejo da fertilidade do solo. Foram conduzidos dois experimentos paralelos sob condições irrigadas de campo, em Luvissolo Crômico do município de Vieirópolis – PB, entre março e junho de 2018. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições, em cada experimento. No Experimento I, estudou-se a aplicação de cinco doses de adubação com o micronutriente Fe e no Experimento II, a aplicação de cinco doses de Zn, sendo aplicados totalmente via adubação de fundação do solo, tendo ambos os Experimentos desenvolvidos nas seguintes doses: 0; 2,5; 5,0; 7,5 e 10,0 kg ha-1. Foram avaliados os teores e acúmulos foliares e nos grãos quanto aos nutrientes Fe e Zn, além das características de fitomassa fresca e seca nos componentes da planta. Também foram quantificados os teores de Fe e Zn no solo ao final dos experimentos. As doses de Fe influenciaram na fitomassa fresca e seca de sabugo e grãos, bem como nos teores e acúmulos na folha, grãos e teores no solo. Não houve efeito significativo das doses de Zn no solo sob as características de fitomassa seca e fresca dos componentes da planta. As diferentes doses de Zn afetaram o teor e acúmulo deste nas folhas e o teor no solo. Para o presente trabalho, a biofortificação agronômica do milho verde com o ferro, nas doses estudadas, se mostrou ineficiente em aumentar o teor deste nutriente nos grãos de milho verde. A biofortificação agronômica do milho verde com zinco, em doses até 10 kg ha-1, não apresentou resposta significativa no incremento dos teores deste micronutriente nos grãos. Para ambos os micronutrientes, a prática apresentou efeito significativo positivo sobre o teor e acúmulo de ferro e zinco nas folhas de milho verde, híbrido AG 1051, com melhor desempenho observado em função da maior dose empregada.