Comportamento geoestatístico de ouro em solos e sedimentos de corrente associados às mineralizações auríferas da região de Princesa Isabel-PB.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: TUMA, Lanusse Salim Rocha.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE MINAS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10683
Resumo: O presente estudo trata sobre a analise geoestatística das amostras de solos e sedimentos de corrente auriferos, provenientes do Município de Princesa Isabel (PB). O ouro ocorre nos veios de quartzo das Formações Superiores metassedimentares do Précambriano. Esse metal vem sendo explorado atualmente na região e o grande balanco de prospecção geoquímica realizado pela CDRM/PB acabou por descobrir novos depósitos adicionais. A larga cobertura amostral de solos e sedimentos associados com os depósitos de ouro da região rendeu uma grande quantidade de dados sobre as ocorrências desse metal. As metas deste estudo foram verificar a natureza da distribuição do metal em solo e sedimentos, conhecer o comportamento geoquímico do elemento, e também desenvolver um modelo sistemático da sua distribuição. De um total de 129 amostras analisadas, o ouro presente nos sedimentos varia com teores entre 0 a 184.71 ppb, contendo valor médio de 9.44 ppb, e variância elevada de 841.49. O coeficiente de variação tende a oscilar ao redor de 307.24%, Quanto as amostras de solos, 571 dados foram considerados, com teores variando entre 8 ppb a 950 ppb, apresentando teor médio de 52.08 ppb, variância de 10858.45 e variabilidade irregular de 200%. A distribuição do ouro em solo e sedimentos assume um comportamento lognormal. Os teores amostrais de solos e sedimentos foram usados para desenvolver os variogramas, e assim, descobrir a estrutura e a continuidade da distribuição do metal. Os variogramas médios elaborados não mostraram uma estrutura muito satisfatória, porem, o modelo direcional indicou uma boa estrutura com zona de influencia de 7 m, para sedimentos de drenagem, e 1800 m, para solo. Estes variogramas ainda mostraram padrão de efeito buraco com oscilação vertical, onde a curva representa sedimentação irregular e/ou periódica quanto a ocorrência de ouro. O efeito da eliminação de amostras com extremos foi também investigado. Agruparam-se as amostras de solos e sedimentos associados com cada veio mineralizado para separar as estruturas do variograma geral. Isto resultou em estruturas significantes que mostraram a influencia dos veios mineralizados nos padrões de distribuição do ouro nos sedimentos e em solo.