Fluxos de calor sensível e latente armazenados no dossel vegetativo e análise de infiltração de água no solo em floresta tropical.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: DANTAS, Vanessa de Almeida.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3653
Resumo: No presente estudo foram analisadas as variação sazonais e anuais dos fluxos de calor sensível e latente armazenados pelo dossel vegetativo de floresta tropical úmida, bem como a velocidade de infiltração nos plotes com exclusão de chuva e submetido às condições reais de precipitação pluvial. Os dados usados neste trabalho foram obtidos durante o projeto “Estudo da Seca da Floresta (ESECAFLOR) que é um subprojeto do Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA), em floresta de terra firme na reserva florestal de Caxiuanã, no Estado do Pará, Brasil. Os dados de temperatura e umidade relativa foram coletados no perfil da floresta, em intervalos de 8 m, durante o ano de 2008, para se determinar os fluxos de calor sensível e latente armazenados nos período chuvoso (fevereiro, março e abril) e menos chuvoso (setembro, outubro e novembro). Os resultados indicaram que o fluxo de calor sensível armazenado pelo dossel da floresta durante o ano experimental de 2008 foi 167,93 W m-2, com média e desvio padrão de 0,46 e 0,96 W m-2, respectivamente. Durante esse mesmo período, o fluxo de calor latente armazenado foi de 5184,38 W m-2, com média e desvio padrão de 14,6 e 3,09 W m-2, respectivamente. A velocidade de infiltração de água do solo na floresta é reduzida drasticamente nos primeiros minutos do início do experimento, independentemente das condições de umidade do solo; e, em seguida, ela apresenta comportamento quase constante ao longo do tempo. As maiores taxas de infiltração são registradas na área de exclusão de chuva durante o período menos chuvoso.