Produção de algodoeiros de fibra naturalmente colorida sob estresse hídrico em diferentes fases fenológicas.
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/21000 |
Resumo: | O interesse no cultivo do algodão colorido no Brasil, surgiu na região Nordeste, pelos agricultores familiares, apresentando a vantagem de ser produzido de forma consorciada com culturas de subsistência como feijão, milho e gergelim. Entretanto, na região semiárida do Nordeste brasileiro, o algodoeiro é frequentemente submetido a diferentes durações e intensidades de deficiência hídrica no solo devido principalmente à escassez ou falta de chuvas característica dessa região. Neste sentido, objetivou-se avaliar a morfofisiologia e a produção de genótipos de algodoeiros naturalmente coloridos sob déficit hídrico nos diferentes estádios de desenvolvimento das plantas. As plantas foram conduzidas em lisímetros em casa de vegetação, no Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar pertencente à Universidade Federal de Campina Grande, na cidade de Pombal-PB. O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso em esquema fatorial 3 x 3, sendo três genótipos de algodão de fibra colorida (BRS Rubi, BRS Topázio e BRS Safira) irrigados sob déficit hídrico onde o volume aplicado foi determinado pelo balanço hídrico da aplicação menos o volume drenado da irrigação anterior durante as três fases de desenvolvimento da cultura (vegetativa, floração e frutificação) resultando em nove tratamentos, com três repetições e três plantas por parcela totalizando 81 plantas. Foram avaliadas as características fisiológicas, crescimento, fitomassa e os componentes de produção. O déficit hídrico reduziu significativamente os pigmentos fotossintéticos na fase de floração e frutificação em comparação com a fase vegetativa. O déficit hídrico reduziu significativamente as trocas gasosas do genótipo de algodoeiro durante a fase vegetativa e a fase de floração foi a menos afetada para todas as variáveis. As plantas de algodoeiro reduziram seu crescimento, os teores de pigmentos, a relação raiz/parte aérea e os componentes da produção quando submetidas ao estresse hídrico na fase de floração e frutificação de frutos. Dentre os genótipos o BRS Topázio é o mais tolerante ao déficit hídrico (40% da ETr) durante a fase vegetativa para a massa de algodão em pluma, peso médio de capulho e produção de sementes. |