Desenvolvimento de membranas bioabsorvíveis com variado nível de orientação molecular para aplicação como biomaterial.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: PONCIANO, João José.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4260
Resumo: A quitosana é um polissacarídeo amino, derivado do processo de desacetilação da quitina. Por se tratar de um polímero natural, biodegradável, extremamente abundante e atóxico, esta tem sido proposta como um biopolímero potencialmente atraente para usos diversos, principalmente em engenharia, biotecnologia, medicina e odontologia. No entanto, apesar de toda sua potencialidade, o uso da quitosana na forma de membranas com orientação molecular preferencial tem sido pouco estudado. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo a avaliação das propriedades de membranas de quitosana obtidas com diferentes níveis de orientação molecular. Dessa forma, pretendeu-se avaliar: a biodegradabilidade da quitosana com variado grau de desacetilação na presença da lisozima; relacionar a morfologia das membranas com a orientação molecular; estabelecer correlações entre a orientação molecular e a biodegradação e identificar relações entre a energia superficial e a orientação molecular nas condições pesquisadas. As membranas foram caracterizadas pelas seguintes técnicas: Ensaios de Biodegradação, Difração de raios-X (DRX), Espectroscopia do Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e Tensão Superficial (TS). Com os resultados obtidos observou-se que: no teste de Biodegradação a enzima lisozima se mostrou eficiente na degradação da quitosana; o DRX mostrou variações na cristalinidade das membranas; o FTIR mostrou que, comparativamente, houve alterações significativas nos espectros das membranas antes e após de submetidas a biodegradação in vitro; as micrografias do MEV mostraram a formação de poros nas membranas degradadas e os resultados da Tensão Superficial indicaram um padrão mais hidrofóbico nas membranas orientadas.