Produção, caracterização e análise toxicológica de extratosobtidos a partir do fruto de pilosocereus chrysostele (facheiro).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: DEODATO, José Nildo Vieira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PROCESSOS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28942
Resumo: As plantas da caatinga possuem entre seus componentes compostos que conferem uma cor exuberante e uma coloração natural que pode ser utilizado em diversas áreas alimentícias, como lácteos, licores entre outros. O facheiro é uma das plantas (cactáceas), bastante conhecidas pela população, porém, pouco estudada, principalmente em estudos sobre o seu potencial para corante. Objetivou-se obter o corante natural extraído do fruto do (Facheiro) Pilosocereus chrysostele em diferentes soluções extratoras, e avaliar quanto aos parâmetros físico-químicos e microbiológicos, assim como avaliar a sua toxicidade frente a Artemia salina Leach. Os frutos dos facheiros foram colocados em uma solução com álcool a 50%, 70%, água e álcool de cereais, por seguinte as soluções foram levadas para o rotaevaporador onde os extratos foram concentrados, em seguida foram realizadas análises físico-químicas, microbiológicas e de toxicidade. O fruto do facheiro e os extratos obtidos, apresentam fontes naturais de compostos bioativos, apresentando teores elevados de vitamina C, considerando que é uma fonte natural de carotenoides, compostos fenólicos, como também, teores significativos de antocianinas e flavonoides, conferindo uma pigmentação natural por sua coloração, além de não apresentarem nenhum tipo de contaminação microbiológica. Os extratos obtidos foram considerados tóxicos frente a larvas de Artemia salina. É necessário um maior estudo e aplicação desses extratos em testes in vivo para se ter a certeza em relação a sua toxicidade. Porém podese considerar que o facheiro pode se tornar uma fonte natural de corantes naturais, podendo os mesmos ser obtidos a partir de soluções hidroalcóolicas. Os corantes obtidos a partir das soluções alcoólicas a 50% e 70%, podem ser considerados os melhores, pois, os mesmos, conseguiram ser ótimos carreadores dos compostos que conferem a cor própria do fruto.