Análise de produtos cosméticos contendo nanopartículas de prata.
Ano de defesa: | 2014 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/234 |
Resumo: | Há muitos anos a prata tem sido usada em produtos de consumo em função de suas propriedades antimicrobianas. Com o advento da tecnologia para observação de átomos, vírus, se verificou a possibilidade de produzir materiais em escala nanométrica. A prata, especificamente, nesta dimensão nano, tem suas propriedades potencializadas, além de poder transpor barreiras do sistema biológico intransponíveis em escalas maiores. A preocupação, no entanto, sobre o uso deste ingrediente em produtos cosméticos é expor ao uso produtos cosméticos com nanoprata, sem antes ter a certeza da segurança quando em contato com sistemas biológicos. As autoridades têm discutido sobre nanotecnologia, mas ainda não há um consenso sobre a definição do termo nanotecnologia a ser adotada mundialmente. Desta forma, este trabalho tem como objetivo avaliar produtos cosméticos, visando identificar a composição química, estrutural e comprovar se as partículas de prata presentes nos cosméticos estão em escala nanométrica. As amostras foram separadas em triplicata e caracterizadas por meio de Difração de Raios X, Espectrometria de Infravermelho com Transformada de Fourier, Microscopia Eletrônica de Varredura, Análise Termogravimetrica, Calorimetria Exploratória Diferencial, Distribuição Granulométrica e Espectroscopia de Plasma Acoplado. As análises foram realizadas no Laboratório de Desenvolvimento e Avaliação de Biomateriais da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e no Laboratório da Universidade de Brasília (UnB). Os resultados demonstram que os compostos de prata estão em baixas concentrações nos produtos desodorantes antitranspirantes analisados, chegando a partes por milhões (ppm) e em algumas amostras até partes por bilhões (ppb), isto dificultou que houvesse uma conclusão precisa, por meio das caracterizações usadas, sobre presença de nanoprata nas amostras pesquisadas. Baseado nos resultados de Distribuição Granulométrica pode-se concluir, no entanto, que considerando a média de tamanho em torno de 300nm das partículas presentes nas amostras que a prata presente não está em escala nanométrica, pois verifica-se nas literaturas que as nanopratas sintetizadas encontram-se em torno de 20nm. |