Diálogos do Senhor da Casa-Grande com o Menino de Engenho: interseção sociologia-literatura em Gilberto Freyre e José Lins do Rego.
Ano de defesa: | 2005 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1840 |
Resumo: | Gilberto Freyre é o principal formulador do ideário regionalista nordestino. Esta construção ao mesmo tempo política e intelectual - o conduz a um mergulho no passado da região, em busca da glória e do fausto perdidos. Desta (re) construção emerge o intelectual com uma visão de mundo senhorial ontologicamente (e organicamente) ligada ao mundo dos engenhos e da casa-grande. Nos textos de interpretação sociológica que produziu desde o início da década de 20 do século passado, já aparecem as matrizes temáticas que estarão presentes nos romances de José Lins do Rego, escritos na década seguinte, consubstanciando, assim, um rico desdobramento estético daquele regionalismo e, ao mesmo tempo, uma interseção entre sociologia e literatura que abordamos a partir de ensaios, romances e cartas destes dois autores onde sociologia e romance, conceitos e afetos e ideologias se fundem na compreensão, ora empática, ora nostálgica, ora dramática de uma sociabilidade que remonta às raízes imemoriais de nossa sociedade. Eis o nosso tema. |