Propriedades reológicas de blendas de polietilenos de fonte renovável: correlação com a estrutura molecular.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Akidauana Dandara Brito de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/35587
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento reológico de blendas de biopolietileno de alta densidade/biopolietileno linear de baixa densidade (BioPEAD/BioPELBD), contendo 0-100% de BioPELBD, em baixas e altas taxas de cisalhamento e correlacionar os resultados com a estrutura molecular dos polímeros individuais. Foi observado por meio das curvas de viscosidade complexa (*) em função da frequência angular () que a viscosidade do BioPELBD, em baixas frequências é bem superior à do BioPEAD, o que pode ser atribuído à maior massa molar do BioPELBD além do mesmo possuir ramificação -oleofínica do tipo 1- buteno. Houve o aumento da viscosidade da blenda BioPEAD/BioPELBD com o aumento do teor de BioPELBD. Por meio das curvas de módulo de armazenamento (G’) vs , coeficiente de amortecimento (tan ) vs  e de espectro de relaxação foi observado em baixas frequências que o BioPELBD é mais elástico que o BioPEAD e apresentou tempo de relaxação maior. Para as blendas BioPEAD/BioPELBD houve aumento monotônico do G’ e redução da inclinação de tan com o aumento da concentração de BioPELBD, indicando um comportamento mais elástico e resultando em tempos de relaxação maiores. As curvas Cole-Cole (viscosidade imaginária – ‖ vs viscosidade real – ’), Han (G’vs módulo de perda – G‖) e van- Gurp Palmen (ângulo de fase -  vs módulo compléxo G*) sugerem que as fases de BioPEAD e BioPELBD são possivelmente miscíveis no estado fundido. Foi observado que os polímeros BioPEAD e BioPELBD além das blendas BioPEAD/BioPELBD obedecem ao princípio da superposição tempo-temperatura. Blendas BioPEAD/BioPELBD com maiores concentrações de BioPEAD apresentaram menor inchamento do extrudado e menos instabilidade de fluxo. Com base nos resultados foi observado que há uma forte dependência das propriedades reológicas das blendas em relação à estrutura molecular dos polímeros individuais e que as blendas com maiores teores de BioPEAD apresentaram uma melhor processabilidade em elevadas taxas de cisalhamento.