Efeito da lidocaína sobre a indução anestésica com propofol ou alfaxalona em felinos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: SILVA, Janaina Keilla da Costa.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25661
Resumo: Com o intuito de avaliar o efeito da administração intramuscular da lidocaína sobre a dose de indução do propofol e da alfaxalona, em felinos, essa dissertação foi dividida em dois capítulos: o primeiro, avaliar o efeito da administração intramuscular da lidocaína sobre a dose de indução do propofol e alguns parâmetros fisiológicos como: frequência cardíaca, eletrocardiograma, frequência respiratória, pressão arterial sistólica, saturação de oxihemoglobina e temperatura corpórea, dose total do propofol, período anestésico hábil e o tempo de recuperação em felinos e o segundo, avaliar o efeito da administração intramuscular da lidocaína sobre a dose de indução da alfaxalona bem como o período hábil, tempo de deambulação e alguns parâmetros cardiorrespiratórios e temperatura corpórea em gatos domésticos. No 1º artigo foram utilizadas 10 gatas distribuídas em dois grupos, sendo cada animal controle dele mesmo onde receberam NaCl 0,9% ou lidocaína 2% (7mg kg) ambas pela via intramuscular. As alterações observadas em todas as avaliações dos parâmetros fisiológicos mensurados do GP e do GLP mantiveram-se dentro das referências de normalidade pra a espécie felina assim como os parâmetros eletrocardiográficos. Conclui se que a lidocaína não potencializa o efeito hipnótico do propofol e provoca mínimas alterações dos parâmetros fisiológicos, porém houve um aumento no tempo de recuperação anestésica do grupo GLP que foi de 39,50 ± 9,25 minutos em relação ao GP quefoi de 26,00 ± 9,25 minutos. No 2º estudo foram utilizadas sete gatas distribuídas em dois grupos sendo cada animal controle dele mesmo, as quais receberam NaCl 0,9% ou lidocaína 2% na dose de (7mg kg) pela via intramuscular(IM). As mínimas variações observadas nos parâmetros clínicos avaliados do GA e do GLA permaneceram dentro da normalidade para os felinos, bem como os parâmetros eletrocardiográficos avaliados e que não houve alterações significativas com relação à duração e o tempo de recuperação anestésica em ambos os grupos experimentais. Conclui-se que a lidocaína, na via de administração utilizada, não potencializa o efeito hipnótico da alfaxalona e não altera os parâmetros avaliados nem a recuperação anestésica. Os dois capítulos que compõem esta dissertação permitem concluir que a lidocaína administrada pela via intramuscular não diminuiu a dose total do propofol nem a dose total da alfaxalona, causa mínimas alterações dos parâmetros avaliados na espécie felina, contudo aumenta o tempo de recuperação anestésica do GLP ao passo que no experimento com o anestésico alfaxalona, não potencializou o efeito hipnótico da mesma, promoveu mínimas alterações nos parâmetros fisiológicos nos felinos e não interfere no tempo de recuperação anestésica.