Estudo do desempenho de fluidos de perfuração aquosos sob condições de prisão diferencial.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: NASCIMENTO, Renalle Cristina Alves de Medeiros.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11245
Resumo: A prisão diferencial e um fenômeno que ocorre quando a coluna de perfuração fica presa, sem rotação, impedindo o seu movimento para cima e para baixo dentro do poço, mas com o fluido de perfuração circulando normalmente. As características do reboco formado, o diferencial de pressão, a deficiência na limpeza e a instabilidade do poço, são alguns dos fatores responsáveis pela prisão de tubos. Diversos estudos afirmam que a formulação do fluido tem influencia direta no risco dos incidentes de prisão diferencial. Assim, este trabalho visa avaliar o desempenho de fluidos de perfuração para liberar colunas de perfuração sob condições de prisão diferencial. Para tanto, foram estudados fluidos hidroargilosos, com e sem aditivos poliméricos e lubrificantes, e fluidos poliméricos, antes e após envelhecimento, e avaliados as propriedades reológicas (viscosidades aparente (VA) e plástica (VP), limite de escoamento (LE) e força gel (FG)) e de filtração (volume de filtrado (VF) e espessura de reboco (ER)), bem como os coeficientes de lubricidade (CL) e de prisão diferencial (CPD). De acordo com os resultados ficou evidenciado, para os fluidos hidroargilosos, que a presença de lubrificantes nos fluidos contribui para um menor coeficiente de prisão diferencial, sendo observada, uma correlação direta, entre a lubricidade e a prisão diferencial. Para os fluidos poliméricos, a ação conjunta da pequena espessura do reboco e do lubrificante utilizado provavelmente contribuiu na redução do risco de prisão diferencial, contudo, não foi observada uma correlação direta entre CL, ER e CPD. Alem disto, observou-se que o envelhecimento dos fluidos hidroargilosos e dos poliméricos não ocasionou aumento significativo nos valores de CPD.