Recuperação de fluido de perfuração não aquoso utilizando sistemas microemulsionados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Alves, Nário Cézar Câmara
Orientador(a): Dantas Neto, Afonso Avelino
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23698
Resumo: Dois campos de pesquisas são essenciais para o mercado do petróleo nos dias atuais: otimização de custos e questões ambientais. Nas operações de perfuração de poços o sistema de fluido se mostra como sendo essencial, e assim requer uma otimização contínua. Fluidos de perfuração à base orgânica são largamente utilizados nestas operações, onde, após a sua utilização, se tornam um passivo caro e poluente. Atualmente o tratamento realizado neste tipo de fluido é somente de correção, o que requer, geralmente, grandes quantidades de insumos, elevando ainda mais o custo do Sistema de Fluidos para a operação de perfuração. Com isso, o objetivo deste trabalho foi desenvolver um método de recuperação de fluidos de perfuração não aquosos através da quebra da emulsão de água em óleo, utilizando como agente desemulsificante sistemas microemulsionados. Para a obtenção desta microemulsão estudou-se qualitativamente a influência de diferentes tensoativos na separação de fases do fluido e definiu-se o de melhor eficiência (ULX 95). Para mapeamento do fluido utilizado nos ensaios foram feitas análises de reologia, razão de água/óleo/sólidos, salinidade e Estabilidade Elétrica. Para o estudo da quebra de emulsão variou-se: a composição do sistema microemulsionado para o tensoativo ULX 95, a fase aquosa da microemulsão através da utilização ou não de sal (CaCl2), a proporção sistema microemulsionado/fluido e a temperatura no momento da mistura. Também foram feitos testes para a caracterização das fases obtidas após o ensaio de quebra, assim como a possibilidade de reutilização do fluido não-aquoso recuperado. Os testes de reutilização do fluido não aquoso recuperado obtiveram resultados satisfatórios.