Uma análise do ambiente sinótico que contribuiu para a baixa pluviosidade na Paraíba em 1992.
Ano de defesa: | 1995 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9308 |
Resumo: | 0 ano de 1992 foi um ano seco no Estado da Paraíba, que apresentou uma redução na sua precipitação anual da ordem de 22%. Diante deste fato, este estudo foi conduzido com o objetivo de identificar quais os parâmetros e fenômenos meteorológicos que estiveram relacionados com a baixa pluviosidade observada neste ano. Objetivando visualisar com mais detalhes a distribuição das chuvas em todo o Estado, fez-se uso de uma divisão deste em quatro sub-regiões pluviometricamente homogêneas (Sertão, Cariri, Agreste e Litoral) e, a partir dai, verificou-se quais as regiões da Paraíba que foram afetadas pela seca e quais as relações destas regiões com as anomalias climáticas observadas neste período. Foram analisadas cartas e campos médios mensais de diversos parâmetros meteorológicos, extraídos principalmente do CAC/NWS. As analises mostraram que o Cariri foi a região que mais sofreu os efeitos da seca, com uma redução na sua precipitação anual de aproximadamente 60%, e o Litoral foi a região que menos sofreu estes efeitos. Verificou-se que estes efeitos foram mais observados na parte Oeste do Estado e com menos intensidade na parte Leste. Desse modo, supõem-se que os sistemas produtores de chuvas tenham atuado principalmente no Litoral, que e afetado pelos sistemas dinâmicos das circulações que atuam nas partes Norte e Leste do Nordeste. Outra característica importante que foi observada e que os fenômenos comumente conhecidos como inibidores da precipitação sobre o Nordeste, não explicam completamente a baixa pluviosidade registrada ao longo do ano de 92 na Paraíba. O que nos levou a sugerir que os efeitos dos aerossóis vulcânicos, presentes na atmosfera desde maio de 1991 com a erupção do Pinatubo nas Filipinas, foram somados aos efeitos do fraco episodio quente ENOS, produzindo condições desfavoráveis as precipitações sobre o NEB e, em particular, sobre a Paraíba. |