Conteúdos de língua portuguesa em videoaulas do projeto “Enem na palma da mão”.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUAGEM E ENSINO UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/12332 |
Resumo: | Considerando que a poesia de Augusto dos Anjos tem resistido ao tempo e causado encantamento e estranhamento a muitos leitores, pela visão de mundo e recursos estilísticos que constituem a obra Eu e outras poesias, nos questionamos sobre a recepção, ainda hoje, os poemas augustianos podem suscitar nos alunos do ensino médio. Nesse sentido, definimos como objetivo da pesquisa investigar a recepção da poesia de Augusto dos Anjos por alunos do terceiro ano do ensino médio de uma escola pública de Campina Grande (Paraíba). Relatamos e refletimos sobre a experiência de leitura e recepção de três antologias temáticas que contemplaram textos de caráter amoroso, relação com a natureza, vida e morte presente nos poemas de Augusto dos Anjos. Como referencial teórico nos embasamos nas discussões de Bosi (1972, 2015), Gullar (1976), Rosenfeld (1976), Magalhães Júnior (1907), Proença (1980), Bezerra (2004) acerca da constituição da poética augustiana e de explicações que demonstram dados de recepção no início do século XIX. Do ponto de vista metodológico, buscamos nas reflexões sobre a leitura literária (ROUXEL, 2014; PINHEIRO, 2007, 2009, 2015, 2018; COLOMER, 2007 e JOUVE, 2013), na estética da recepção, sobretudo a partir das propostas de Aguiar e Bordini (1988), Jauss (1994, 1972) e Petit (2009, 2013) no que se refere à interação, dentre outros. Os resultados da pesquisa apontam que a poesia do poeta paraibano despertou nos leitores reações diversas, que vão do humor ao questionamento e à reflexão, mas também à recusa e o permanente estranhamento. A análise dos dados também demostraram que a metodologia adotada, pautada no compartilhamento das impressões e reflexões, contribuiu na aproximação entre texto – leitor, favorecendo para que os colaboradores se colocassem numa postura mais reflexiva no processo da leitura, da realidade e sobre si. |